O colapso da verdade

                 “Se um dia lhe mostrar minha nudez como pessoa não me faça sentir vergonha" 

                                                                                  John Paul

A nudez humana pode chocar muita mais que a nudez corporal. A nudez humana não desperta a libido tão facilmente como a física, a orgânica, a matéria. A nudez humana meus amigos, se veste de muitas roupas, muitas mascaras, ela vive num século longínquo, distante de nossa realidade e de nossos costumes contemporâneos.

A nudez humana será chamada aqui por um apelido, quem sabe assim, crio certa intimidade, algum afeto, alguma revolta, alguma emoção que a faça se despir.     

Prostração, esse é o nome que usarei para defini-la hoje.  Foi ela a minha musa, a minha inspiração descrita docemente na frase de John Paul para descrever minha impressão desse post.

Durante um período de minha vida tinha muito receio da prostração, afinal, tudo aquilo que é novo, que é diferente para nossa mente, encontramos certa resistência no processo de aceitação.  Mas hoje não a temerei.

Pois bem prostração... Quero que hoje você se revele que hoje, ao menos hoje, você seja verdadeira comigo, não minta, não omita, me mostre quem você é de fato. Estou farto de tantas mascaras tanto teatro de quinta categoria.  Quer atuar ainda? Então me impressione e me mostre algo novo que eu já não tenho visto em você.

De que você tem medo? De perder sua imagem de santa? De boa moça? Prefere viver nessa fantasia ate quando? Fique nua, tire um vestido por vez, jogue fora tantas mascaras tantos personagens que você nunca deu conta de interpretá-los sabiamente.

Prostração. Estou aqui. Dando-te mais uma chance, não me faça sentir vergonha de mostrar realmente quem eu sou e quem é você.