Sonho bizarro: Nibiru – parte II
Dando continuidade ao relato do meu sonho
bizarro, comecei a ficar incomodado naquele lugar. Apesar de ter feito algumas
amizades, era muito estranho estar enclausurado. Pensei: Onde estou? Será que
realmente estou sonhando? Tem todo esse
pessoal vestido de branco e azul. Porém aquele pessoal de branco mantém
distância de mim e de outros seres.
O pessoal de branco pode se locomover a qualquer hora e lugar, usar perfume e zombar das pessoas, porém eu e os outros seres e éramos mantidos longe do pessoal de branco e tratados de forma discriminatória.
O pessoal de branco pode se locomover a qualquer hora e lugar, usar perfume e zombar das pessoas, porém eu e os outros seres e éramos mantidos longe do pessoal de branco e tratados de forma discriminatória.
Já nós , os abduzidos, não podíamos expressar nossas opiniões,
partilhar nossas ideias, nem mesmo nos abraçarmos, às vezes mal podiam chegar
próximos um dos outros! Estaria eu no Purgatório? Ou no Inferno? Que planeta é
esse?
Eu não conhecia ninguém lá, mas as pessoas me
chamavam pelo nome. Isso me fez me lembrar de que eu tinha uma vida na Terra, era feliz e não me dei conta .
Aquilo não poderia ser Céu de jeito nenhum. Havia gente ruim lá, muita fofocas, intrigas e sarcasmos. Mas eu ainda estava torcendo para que aquilo fosse um sonho de verdade.
Aquilo não poderia ser Céu de jeito nenhum. Havia gente ruim lá, muita fofocas, intrigas e sarcasmos. Mas eu ainda estava torcendo para que aquilo fosse um sonho de verdade.
De repente, chegam mais dos seres, um deles parecia uma mistura do rapper Jay-Z com um
mangá shounen , o ser começou a cantar copiosamente e dançar de forma engraçada
como fosse o personagem Sid do filme a era do gelo, seu nome era Fox.
Com ele, se aproximou outro ser, seu nome era Apolo,
pois assim como na mitologia grega era considerado um patrono da música, sua
voz, suas canções e composições encantavam a todos, especialmente a björk que
se encantou pelo seu dom e se apaixonaram.
Em seguida avistei outro casal: Atena e Quirom.,
mas parece que esse casal não era da Terra e sim de outro planeta chamado
Capela. Eles estavam disfarçados de humanos para ajudar a compreender a
complexidade da arte de se relacionar com os seres humanos, uma missão difícil
e dolorosa, principalmente para quem não é um terráqueo.
Quando comecei a refletir com os exilados de
capela, chega uma linda mulher, seu nome era Pandora, uma mulher cheio de
mistérios, segredos e historias. Pandora já havia sido abduzida mais de uma vez
aquele planeta. Sua forte personalidade
e relutância contra as regras e preceitos que os homens de branco empunham, despertaram
grande fúria em Pandora.
Certa vez, Pandora foi conduzida a um espaço sombrio
onde poucos estiveram, lá foi amarrada, torturada, sem direito a
realizar sua higiene pessoal , sem
direito a água e pior, sem direito a um absorvente. Isso fez com que seus segredos fossem
guardados em uma caixa onde poucos tinham acesso, pois poderia causar grandes
traumas e revelações assustadores aos recém chegados ao planeta
Mas por quê? O que ela tinha feito? Será que
esse planeta é tão diferente da Terra? Será que Pandora fazia realmente parte
daquele lugar? Talvez sua família
tivesse escondendo isso dela toda sua vida. Para poupá-la?
Ela e
todos que estavam lá deveriam saber! Ninguém fora informado, mas estava claro:
Alguém permitiu a nossa abdução. Mas quem? Por quê?
Ninguém tinha lhe explicado por quê. Foi
então que tivemos que descobrir sozinhos, cada um em seu momento, na solidão.
Muitos seres de branco trazia substancias e mandavam-nos tomar. Dizíamos que não estávamos sentindo nenhuma
dor e que queríamos saber para que servia tantas substancias.
Mandaram-nos calar a boca e tomar senão eles
iriam perder a paciência. Como nós não queríamos o mesmo destino de Pandora,
obedecemos. Afinal, eles eram violentos. Naquele lugar as mulheres eram mais ou
menos boazinhas. No mínimo duas , três no máximo eram mais agradáveis do que os homens de
branco. Os homens de branco
insultavam-no todo o tempo.
Invadiam os quartos, criavam apelidos, e lançavam luzes fluorescentes em nossas faces enquanto dormíamos.
Invadiam os quartos, criavam apelidos, e lançavam luzes fluorescentes em nossas faces enquanto dormíamos.
Foi então, num desses momentos, em que a luz
fluorescente estava tão intensa que me fez acordar.
Ufa.... Acordei......Foi só um sonho... quem bom... Finalmente
estava deitado na minha cama de verdade, no meu espaço, no meu planeta.
Como é bom estar acordado, como é bom estar
vivo, pensei.
0 comentários:
Postar um comentário