Foto : Diego Simão
Quando criança as
pessoas sempre me adjetivavam de lunático, fantasioso, idealista e o pior de
todos, o que eu sempre mais detestei: EXAGERADO.
O desejo de gritar
de forma exagerada é iminente quando eu sou contrariado, principalmente
quando as pessoas falam de você, como se você, não estivesse em frente a
elas. Você se sente um fantasma, alguém invisível, afinal, falam de você e não
para você.
Sou Bizarro e não tenho vergonha nem mesmo em falar que já aprontei muito nessa vida, e daí? Quem és tu pra falar de mim?Escuto copiosamente
a música da Bethânia quando estou entre crises, surtos e devaneios:
Pra quem não
conhece a música, ela se chama Lama e ela diz :
Se eu quiser beber
eu bebo, Se eu quiser fumar eu fumo.
Não me interessa
mais ninguém. Se o meu passado foi lama, Hoje quem me difama.
Viveu na lama
também
Bebendo a mesma
bebida, Comendo a mesma comida
Respirando o mesmo
ar. E hoje, Acha-se com o direito de querer me humilhar. Quem foi tu? Quem és
tu? Não és nada!
Não vou usar o
budismo dessa vez para justificar os meus atos, que eles são consequência do
meu carma da minha vida passada, isso é uma desculpa para não assumir minha
responsabilidade e minha bizarra biologia . Nem vou usar os conceitos
evangélicos dizendo que isso é obra do demônio ,oras, o demônio esta nas nossas
ações e nas nossas decisões.
Ninguém aceita os
erros, ainda mais diante dos pais... Ninguém aceita perder a imunda
individualidade regada à ópios mentais ...
Não me importo com
insultos, pois sei que virão... Mas não sou como "eles". Tenho mesmo
é pena, criaturas sem cultura,retrogradas e sem
ideias novas...
Quer falar de mim?
Então fale... Se você fala de mim é porque eu mexo com você, eu te
provoco e te aguço de alguma forma.
Sempre provoco,
mesmo não querendo. As vezes fico divagando sobre isso e sobre a vida , penso
que ela é como um livro que ainda não foi escrito . Penso de que forma
vou escrever esse livro. É como se, de repente, cada linha escrita se tornasse
uma decisão definitiva. Tudo aquilo que escrevesse, cada parágrafo que eu
desse, cada vírgula, cada adjetivo, seria um desfecho que não teria
como mudar . Mas acho que esse livro seria bem exagerado e provocativo.
Pensar em escrever
um livro é tentador. Tudo, completamente pode ser feito nele. E é justamente
por isso que esse desejo simbólico geralmente é travado pelas inúmeras ideias
criativas que travam batalhas na minha mente insana. Em alguns
momentos me sinto o próprio Darth Vader, uma mistura de homem e outro ser
obscuro que me mantem vivo num traje preto e um capacete, prontos para
construir um futuro cheio de possibilidades neste mundo ou quem sabe em outra
galáxia.
Isso sim foi
exagerado e bizarro , kkkkkkkk
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