
Véspera de feriado. As pessoas já começam a se comportarem de forma diferente. Algumas publicam nas redes sociais copiosamente o desejo de que estão prestes a viajar, outras, nem conversam e nem atendem ao telefone com medo de que algo possa impedir seu feriado loucamente esperado.
A cidade fica mais agitada, os carros nas ruas têm mais pressa para chegar quem sabe onde.
Os supermercados ficam lotados. As pessoas ficam mais agitadas e agressivas do que o costume. A gentileza que anteriormente já era restrita fica ainda menor. Todos querem prioridade, ninguém da passagem ao pedestre... O que eles querem? Curtir o feriado custe o que custar... rs
Isso me fez lembrar nossos ancestrais. Na época em que o homem das cavernas não sabia quando teria alimento disponível (o que poderia ser comparado hoje com as nossas folgas do trabalho).
Nessa época, nossos ancestrais queriam apenas garantir um mecanismo de sobrevivência. Quando havia comida e bebida em abundância, o homem primitivo comia e bebia o máximo que podia, e para isso enfrentava qualquer desafio, corria , batia ou até matava se fosse necessário até alcançar seu objetivo.
Infelizmente, este mecanismo de sobrevivência permanece até hoje em nosso DNA. Além disso, de todo esse processo evolutivo, muitas coisas mudaram, mas nossa bizarra biologia não sofreu grandes mudanças.
Na Idade Média, a palavra latina feriatus era sinônima de farra. O termo, que a princípio significava apenas dia livre, com o tempo passou a significar garantia de agitação e festejos. Embora hoje sejamos considerados humanos evoluídos , quando estamos na véspera de um feriado , ainda parecemos muito com nossos ancestrais,
Se você já viu o filme: O Dia Depois de Amanhã, Independence Day e o dia em que a Terra Parou , você já deve ter percebido que véspera de feriado até parece que o mundo vai acabar e que de alguma forma ainda nos comportamos como nossos ancestrais , afinal :
Feriado: pode parecer uma bizarra biologia. rs
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