domingo, 5 de agosto de 2012

Atender o celular pode ser bizarro

                                              Atender o celular pode ser bizarro

Nas ultimas semanas tenho pensado muito sobre o tema espontaneidade. Conversando com meus familiares nessa semana comecei esse devaneio. Afinal, não existe situação mais bizarra do que você ter que parecer uma pessoa para a sociedade somente para agradá-las.

A vida anda cheia de imprevistos, de meias verdades em nome da etiqueta social. Muitas vezes saímos para jantar, mas pela etiqueta, comemos pouco.
Vamos a uma festa, mas temos que passar uma visão de bom moço, aí não bebemos.  
Adoramos tomar um banho demorado, mas nos reprimimos para não desperdiçar os recursos do planeta.
Temos vontade de tomar um chope com amigos, mas nos obrigamos a malhar.

Tantas cobranças, tantos esforços em não errar, em ser sempre politicamente correto que a vida vai ficando como uma ricota sem tempero, como alpiste e gergelim com arroz integral sem sabor, enquanto a gente vai vivendo sem prazer e sem ser espontâneo.  

Não tenho nada contra aos alimentos citados, é apenas um discurso que nem sempre conseguimos controlar tudo a todo tempo.  

 Muitas vezes, mesmo querendo acertar, erramos. Hoje mesmo vivenciei uma dessas experiências do qual nem o corpo humano está a favor da etiqueta social.   

Estava numa aula de meditação e estava me esforçando muito para me concentrar, porém, mesmo focando minha mente na vacuidade, no momento do silêncio, meu estômago roncou tão alto que parecia um trombone. Muitas pessoas me olharam de forma estranha.

Outros momentos como esse, já me ocorreram, mas dessa vez a culpa não foi do meu estômago, mas da minha distração. Fui a um velório certa vez e com medo de não acordar e perder a carona de uma amiga ,coloquei meu despertador para acordar bem mais cedo. Porém, esquecendo-me do meu celular e o horário do meu despertador, uma amiga me ligou e passou em casa mais cedo. Chegando ao velório, cumprimentei a família e todos estavam num silêncio sepulcral, literalmente. Foi quando nesse momento meu despertador toca com o seguinte som: é hora de levantar são 6 horas e 30 minutos..... Eu sempre odiei esse tipo de despertador, mas nesse momento, a mulher que me despertou foi muito inconveniente e sem noção.  

Momentos como esse não nos tornam  pessoas  sem etiqueta e sem educação, apenas momentos que podem ocorrer em nossa bizarra biologia.


Junior Ribeiro

4 comentários:

  1. Pois é amigo, é mesmo concordo contigo, a sociedade acaba ditando as regras e ficamos a mercê dela, é muito complicado o ser humano acata com uma certa facilidade aquilo que é posto que nem questiona o por que disto ou aquilo, continue sempre abordando estes temas vc sabe que sou fã do seu blog e de ti tb com pessoa... demorei mas resolvi postar aqui querido amigo!! Abç

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  2. ...Eita sociedade malvada,será que um dia vão ditar regras que vão fazer as pessoas serem elas mesmas??? Cansado de viver o que o mundo quer,de uns meses pra cá,decidi ser eu mesmo e olha que melhoro muitooooo...E quanto ao celular,todo cuidado é pouco...Abraço

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